Esta semana testei o UD1 em uma sessão de RPG no cenário do THORDEZILHAS, Sabres & Caravelas. Meu primeiro RPG publicado pela editora Redbox. Não conhece? Clique aqui.
Sempre joguei o THORDEZILHAS pelo sistema Old Dragon e esta foi minha primeira investida em adaptá-lo para o UD1, o RPG do do nosso pequeno Universo. O UD1 ainda esta sendo testado e você pode ajudar através do nosso grupo no Facebook. Voltaremos a falar de Thordezilhas aqui , muito em breve, aguardem.
Abaixo nosso feedback do cenário e sistema.
THORDEZILHAS – A Pérola do Fim do Mundo
Nesta aventura os tripulantes do navio “Intrépido Envergonhado” foram obrigados a invadir o reino de Bavária na região do Danúbio para eliminar o rei Wandermon. Por certo nada foi fácil, arrumaram briga no Jabuti Caolho, enfrentaram o navio pirata dos Orcs e lidaram com as insanas maldições do Danúbio.
A aventura teve direito até a um triângulo amoroso entre a maga Evy ( interpretada por Kiriny Zephirot) disputada por sua guarda-costa, Felícia (interpretada por Tathiane), e pelo valente brucutu, Dharid (NPC). Infelizmente o brucutu acabou morrendo e os piratas juraram encontrar uma fora de ressuscitá-lo.
Destaques para o mosqueteiro Felipe ( interpretado por Felipe, muito criativo) conversando com seu cavalo e para o clérigo Dharius ( Diovane) que, após tentar expulsar alguns zumbis, acabou despertando o cemitério inteiro. Nunca é boa ideia fazer essas coisas no Danubio.
Thordezilhas é sobre o inusitado, exótico e extravagante! Aqui os jogadores desbravam o desconhecido, lutam épicas batalhas navais e se envolvem em terríveis conspirações. Tudo envolto em ousadia, ação e linguagem de pirata: “Maldito Mentecapto! Provaras o gosto acre do meu aço!” Minha ideia foi pensar o quanto disso se pode fazer em uma localidade de horror gótico, como o Danúbio. Como resultado tivemos heróis corajosos que enfrentavam galantemente os lobisomens enquanto borravam as calças de medo.
O jogador de Thordezilhas deve estar achando estranho que tenhamos ambientado nossa história no Danúbio. Já que o lugar não foi descrito no livro. Bem, digamos que estamos preparando algo para vocês.
O sistema conseguiu se adaptar bem ao gênero “capa & espada” ultra heróico do cenário. As regras intuitivas e o sistema de karma favoreceram os jogadores a fazer suas peripécias pelo convés.
Karma Diário
Utilizamos o sistema de Karma Diário e os jogadores acabaram dispondo de muitos K+. Tantos que fizeram as mais loucas peripécias. Isso casou bem com o estilo do cenário, mas não deve ficar muito bom com o terror. E como temos planos para lançar o Obscura para o UD1, pensei em evitar a regra de Karma Diário.
Dados Binários
A turma adorou utilizar qualquer tipo de dado. A maioria utilizou o D6 padrão, outros aplicaram o multifacetados, eu usei peças de dominó e a maga do grupo ficou feliz com seus búzios. Na verdade, os búzios acabaram ganhando a turma e logo todos aderiram recurso. A frase “jogue os búzios para dar sorte” tornou-se uma rotina.
Contadores
Para não marcar o Dossiê utilizamos cartas de baralho como K+, cartas de UNO como K- e as lesões eram clipes de papel inseridos no Dossiê. Isso facilita muito o jogo.
Valores Extremos Raros
Sucesso pleno e falha maldita foram deliciosamente raros e quando aconteceram causaram efeitos extraordinários. Como o mosqueteiro que decepou o braço de um demônio ou o clérigo que foi tentar afastar os zumbis e acabou despertando todo o cemitério.
Karma Negativo
O karma negativo gerou resultados deliciosos. Como uma arma inutilizada em momentos importante da aventura ou o canhão que explodiu no momento do disparo. O legal do K- é resolver coisas chatas como munição e combustível sem ficar fazendo cálculos. Basta dizer que acabou a munição e apagar 1K-.
O mais legal aconteceu quando Arucard (interpretado por Antônio) fracassou ao utilizar um canhão e, com a perda de 1K-, acabou explodindo toda lateral do navio.
Por Luiz Claudio Gonçalves
Jogadores: Kiriny Zephirot, Tathiane Finatti, Antônio Vitor, Felipe Ribes e Diovane Magnum.
Arte de Dan Ramos
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